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DG Entrevista – Caroline Feliz Sarraf Ferri

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    “10 Artigos Legais Essenciais para conhecer o Direito Notarial e Registral”

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      Nome Completo: Caroline Feliz Sarraf Ferri

      Profissão: Registradora de Imóveis

      Data de Nascimento: 17/08/1984

      Site/Redes Sociais: carol_ferri

      Time de Futebol: Corinthians

      Hobby: Leitura, meditação, vinhos…

      Uma música: “Quando o sol bater na janela do teu quarto” Legião Urbana

      Um livro: São muitos os livros que marcaram a minha vida, é impossível listar apenas um…

      Um ídolo: Jesus Cristo

      1-) Qual o maior benefício da atuação dos cartórios (serventias extrajudiciais) para a sociedade brasileira?

      São muitos os benefícios, contudo, se é para indicar apenas um, a segurança jurídica é o principal relevo da atuação dos serviços notariais e de registro do país. É notório que na transação perfectibilizada através do tabelião e registrador o interessado dorme tranquilo, sabendo que foi avaliado o que era necessário!

      2-) Dentre os atos praticados pelos cartórios, destaque um que considere de maior relevância.

      Antes de ser registradora imobiliária, fui notária e registradora civil. Considerando o meu histórico de atuação, destaco as formalizações de testamentos públicos, atos da mais alta relevância vez que reúnem, muitas vezes, planejamentos sucessórios e compreensões das vicissitudes de famílias, atos os quais no Estado do Paraná possuem valores módicos e, portanto, são acessíveis a toda a população.

      3-) Se pudesse mudar algo na atividade notarial e registral, o que seria?

      Seria benéfico ao sistema a existência e regulamentação dos conselhos notariais e de registro, como autarquias “sui generis”, a exemplo da OAB, para disciplinar e fiscalizar a função. Penso que a remoção interestadual também seria um bom incentivo para os delegatários de todo o país.

      4-) Como enxerga a atuação de notários e registradores nesse duro momento de pandemia?

      Na pandemia demonstramos a força e coesão do nosso sistema, nos preparamos e conseguimos apoiar a economia e as relações sociais. Saímos mais fortes.

      5-) Deixe uma mensagem para os leitores do Blog do DG que são admiradores de sua atuação.

      Agradeço a oportunidade e espero que cada um dos interessados a comporem a nossa atividade tenha êxito no seu objetivo, vindo a somar conosco. Estou integralmente à disposição no que puder ser útil!

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      TJSP – CSM – Registro de imóveis – Dúvida julgada procedente – Escritura pública de pacto antenupcial – Regime híbrido que mescla regras do regime da comunhão parcial de bens com o da separação convencional de bens – Existência de disposições no pacto estabelecido que, segundo o oficial, não comportam ingresso no registro de imóveis porque ilegais – Renúncia a alimentos – Questão não afeta ao pacto antenupcial – Inteligência do disposto no artigo 1.639 do código civil – Renúncia também à concorrência sucessória do cônjuge com os ascendentes ou descendentes prevista no artigo 1.829 do Código Civil – Artigo 426 do Código Civil que veda o pacto sucessório – Afastamento dos frutos dos bens particulares de cada cônjuge da comunhão (artigo 1.660, Inciso V, do Código Civil) – Cláusula válida – Sistema dos registros públicos em que impera o princípio da legalidade estrita – Título que, tal como se apresenta, não comporta registro – Apelação não provida.

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