Muitas pessoas talvez ainda não saibam, mas existem os cartórios deficitários, não rentáveis. Isso quer dizer que a despesa desses cartórios é maior do que a sua receita. Pois é! Isso contradiz aqueles que pensam que todo cartório é milionário, mostrando que a realidade é outra.
Vale destacar que, em alguns Estados brasileiros, os cartórios que não atingem a receita bruta de determinado valor, têm a complementação através de um fundo de custeio. No caso dos Cartórios de Registro Civil do Estado de São Paulo, por exemplo, a receita bruta deve ser de 13 salários mínimos. Caso contrário, o fundo complementa esse valor.
Mas, a partir do momento que as pessoas têm conhecimento sobre os cartórios deficitários, muitas delas desenvolvem uma outra questão: afinal, vale a pena assumir um cartório cuja despesa é maior do que a sua receita?
Na minha opinião, essa é uma escolha muito pessoal do candidato. Muitos deles acreditam que assumir um cartório deficitário pode ser uma oportunidade para ganhar experiência e que após dois anos poderão fazer o concurso público de remoção para assumir um cartório melhor.
Porém, para quem pensa assim, eu destaco que essa pode ser uma escolha arriscada e deve ser repensada. Isso porque, considerando o quanto o concurso de remoção é complexo e concorrido, as coisas podem não sair como foram esperadas.
Por isso, na minha visão, o candidato interessado deve pensar muito bem antes de assumir um cartório nessas condições. Vale a pena priorizar sempre o amor à sua profissão e a sua vontade de evoluir.
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Se o tema “cartórios deficitários” interessa, vale a pena conferir esse vídeo no Canal do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=110MGvLG9Wg&t=5s