Nome Completo: Letícia Araújo Faria
Profissão: Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais e Tabeliã de Notas de Rifaina, SP – Professora – Estudante
Data de Nascimento: 04/05/1993
Site/Redes Sociais: @leticiaa.faria
Time de Futebol: Palmeiras 💚
Hobby: Viajar muito e Crossfit
Uma música: Amo Sertanejo e Eletrônicas rsrsrs. Mas tem uma música que ouço sempre que algo não tão bom acontece e me dá ânimo pra continuar: Mais uma vez – Renato Russo
Um livro: Só lembro de livros jurídicos 🫠🙈
Um ídolo: Meus pais.
1-) Qual o maior benefício da atuação dos cartórios (serventias extrajudiciais) para a sociedade brasileira?
O extrajudicial representa a quebra de um paradigma reproduzido desde priscas eras: A litigiosidade como elemento do Direito.
O extrajudicial está aí pra mostrar que o direito não precisa (e não deveria ser) sempre litigioso. É possível resolver as questões sociais, econômicas, contratuais, empresariais acessando a justiça de uma forma extra Judiciário.
O maior benefício sistema extrajudicial é auxiliar a sociedade na solução de questões (patrimoniais e pessoais) de forma rápida, segura e eficiente.
2-) Dentre os atos praticados pelos cartórios, destaque um que considere de maior relevância.
Eu sou uma amante do sistema notarial e Registral como um todo, mas tenho paixão pelo trabalho do RCPN. Talvez ainda não tenhamos a real dimensão da mudança na vida das pessoas pelos atos que praticamos.
Tenho absoluta certeza que os serviços notariais e de registro representam avanços econômicos inegáveis. Mas o RCPN representa cada um de nós como ser humano.
Tenho um viés social dentro de mim que para responder essa questão consigo mensurar dois atos que são de relevância ímpar: reconhecimento de filiação socioafetiva e a mudança de nome/sexo dos transgêneros.
3-) Se pudesse mudar algo na atividade notarial e registral, o que seria?
O contato com o povo, com os usuários. Ainda sinto um abismo nos atendimentos, no aconselhamento, no trato com o povo. Sonho com um extrajudicial que além de ser eficiente, seguro seja uma instituição querida e acolhida pela sociedade, que precisa entender o que somos, o que fazemos, pra reconhecer a nossa importância.
4-) Como enxerga a atuação de notários e registradores nesse duro momento de pandemia?
Essenciais. No ápice da pandemia mostramos que somos uma instituição que é necessária para que o país não pare, em vários aspectos. Tratamos de pessoas, de negócios, de empresas, contratos, economia, vida social. Abraçamos as inovações tecnológicas e nos fortalecemos como instituição e serviço público.
5-) Deixe uma mensagem para os leitores do Blog do DG que são admiradores de sua atuação.
Lutem pelo extrajudicial, somos o presente e o futuro da sociedade e dependemos de pessoas que abracem a causa, que seja difusora de conhecimento e da nossa atividade. Precisamos tomar nosso espaço acadêmico, levar nossa ciência para a faculdade, para os congressos. Precisamos difundir o que fazemos e o quão bem fazemos.