Os gêneros textuais e a adequação da linguagem

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      Em recente entrevista concedida ao Ilustre Professor e Jurista Arthur Del Guércio Neto falávamos do necessário cuidado que se deve ter com a correta adequação da linguagem ao tipo textual em uso, seja em textos orais ou escritos.

      Ao se comunicar por meio do código linguístico, o remetente, mesmo sem o saber, faz uso de um determinado gênero ou tipo textual que traz em si certas exigências formais que compõem sua estrutura.

      Assim, alguns usos linguísticos podem ser inadequados em um gênero textual que lhes seja estranho. Por exemplo, em um texto que exija um grau mais elevado de formalidade seria bastante inadequado o uso de elementos próprios de uma linguagem figurada ligada à coloquialidade, como “pisou na bola na hora decisiva”, “ele é um cabeça dura” ou “a reunião seguia a passos de tartaruga”.

      De outro modo, o excessivo apego à formalidade pode tornar o texto desconfortável ao leitor ou ouvinte e até mesmo ensejar a indesejada prolixidade. Certas formalidades no uso linguístico, como “data vênia” e “Vossa excelência”, em certos momentos que as dispensam, pode causar estranheza ou levar à comicidade.

      Portanto, para se evitar semelhantes incoerências entre gêneros textuais e a linguagem neles empregada é sempre bom unir ao conhecimento linguístico um razoável grau da indispensável sensibilidade pedida em cada situação dos atos comunicativos.

      Elói Alves é escritor, consultor linguístico, tradutor e professor; estudou Letras Clássicas na FFLCH-USP, licenciou-se em Língua Vernácula na FE-USP, é discente do curso de Direito da FMU- Liberdade; é autor de O Olhar de Lanceta: Ensaios Críticos sobre Literatura e Sociedade (2015), Contos Humanos (2013), As Pílulas do Santo Cristo (2012), Sob um céu cinzento (2014), entre outros; escreve em www.escritoreloialves.com.br 

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