DG Entrevista – Leandro Borrego Marini.

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    “10 Artigos Legais Essenciais para conhecer o Direito Notarial e Registral”

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      Nome Completo: Leandro Borrego Marini

      Profissão: Oficial de Registro de Imóveis, TD e Pessoas jurídicas de Tupi Paulista

      Data de Nascimento: 08/03/1988

      Site/Redes Sociais: @proflmarini e @sritupi no Instagram

      Time de Futebol: Palmeiras, obviamente rsrs

      Hobby: gosto muito de história então estudo muito sobre isso. Ultimamente retomei o Tênis que, após mais de 10 anos, estava parado. Muito enferrujado, muitas dores mas é um esporte que me encanta. 

      Uma música: “Ousado amor de Deus

      Um livro: “Psicopatologia da vida cotidiana” de Freud. Li há um tempão, mas mudou minha forma de ver a vida e as pessoas.

      Um ídolo: Jesus Cristo, o homem mais inteligente que já existiu.

      1-) Qual o maior benefício da atuação dos cartórios (serventias extrajudiciais) para a sociedade brasileira?

      Eu acredito que a inteligência do Constituinte de 1988 ao introduzir a nova figura, privada e prestadora de serviço público, sob o regime de delegação, para os cartórios trouxe um benefício enorme. Foi genial! O delegatário é um terceiro imparcial nas relações jurídicas, que não é Estado, não é mercado financeiro, mas sim um importante instrumento da sociedade que atua vezes como um intermediário, vezes como agente impeditivo de abusos e ilegalidades. Estamos em todos os municípios do país trazendo segurança jurídica e criando formas jurídicas que impedem conflitos futuros. Penso que os “cartórios” (não simpatizo muito com essa expressão) são desconhecidos e subutilizados. O maior conhecimento e utilização social de nossas inúmeras atribuições com certeza ajudaria muito o país.

      2-) Dentre os atos praticados pelos cartórios, destaque um que considere de maior relevância.

      Difícil destacar um só mas vou tentar: a usucapião extrajudicial. Sempre fui grande entusiasta desse instrumento e continuo animado. O Brasil é um país muito irregular. Isso cria um mercado imobiliário e um ambiente de negócios muito desfavorável. Penso que instrumentos como a usucapião e a Reurb, que simplificam a regularização precisam ser alavancados. Já trabalhei dos dois lados da “usucapião extra”, como tabelião e agora registrador, e vejo que podemos mudar a realidade das pessoas rapidamente e com baixo custo.

      3-) Se pudesse mudar algo na atividade notarial e registral, o que seria?

      Gosto muito da minha profissão, mas é impossível dizer que não mudaria nada. Tem vários aspectos, mas acho que o principal se resume numa palavra: “colegialidade”. Gosto muito quando nos reunimos e decidimos juntos como enfrentar alguma questão ou definimos posições jurídicas. São muito importantes as associações e os grupos de estudo e regionais. Às vezes mesmo vencido, me curvo à colegialidade e passo a aplicar determinado entendimento em benefício da segurança jurídica. Respeito muito a independência jurídica, mas acho péssimo a pessoa ir a um cartório e ter uma informação e no vizinho uma completamente diferente. Isso nos divide e tira credibilidade.

      4-) Como enxerga a atuação de notários e registradores nesse duro momento de pandemia?

      Somos serviços essenciais e, ao mesmo tempo atividade privada. Penso que na pandemia a ideia de lucro ficou para trás e pensamos muito mais em manter os serviços que a população tanto precisa. Muitos de nós (eu inclusive que tinha acabado de assumir nova delegação) tivemos déficit financeiro, mas percebemos o quanto a sociedade e a economia precisam de nós. Não tivemos muita ajuda do Estado, infelizmente, mas acho que crescemos muito como classe. Fiquei orgulhoso e por vezes emocionado ao deparar com meus colaboradores saindo de suas casas, correndo riscos, para que o serviço não fosse descontinuado, inclusive com redução de jornada e salário. Estávamos ali, juntos, pela população. Nunca esquecerei esses tempos.

      5-) Deixe uma mensagem para os leitores do Blog do DG que são admiradores de sua atuação.

      A atividade extrajudicial só tende a crescer, principalmente se estivermos juntos. É muito importante nossa participação e união institucional. Quanto aos aspectos de carreira, nunca tive uma semana monótona no cartório rsrs, sempre estudando, recebendo casos novos, resolvendo os problemas das pessoas. Estamos muito próximos da população e o balcão é uma escola de vida. Isso que me move e penso que deve mover a todos. Tenho muita fé em Deus e na nossa atividade para mudar a sociedade e fazer o Brasil progredir.

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