Cacofonia: os sons desagradáveis

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      As expressões usadas no cotidiano pelos falantes da língua portuguesa nem sempre soam agradavelmente; há formações sintáticas que, mesmo sem a intenção do falante, ecoam de modo desagradável. Trata-se do vício de linguagem conhecido como cacofonia, que se forma a partir da junção de sons de palavras graficamente separadas, mas que se misturam na oralidade.

      Frases como: “Maria saiu com sua filha e comadre com a dela”, “amo ela”, “meu coração por ti gela”, “homem de pouca fé”, “um real por cada”, “vou-me já”, além de encerrar duplo sentido, chegam de maneira ruidosa aos ouvidos do interlocutor.

      Os cacófatos, mais frequentes na oralidade, podem aparecer também em textos escritos. Tais sons, quando produzidos sem a intencionalidade do trabalho artístico, própria de literatos e poetas, devem ser eliminados para que não cause estranhamento ao destinatário do texto, evitando-se, assim, uma recepção diversa da intenção do autor.

      Elói Alves é escritor, consultor linguístico, tradutor e professor; estudou Letras Clássicas na FFLCH-USP, licenciou-se em Língua Vernácula na FE-USP, é discente do curso de Direito da FMU- Liberdade; é autor de O Olhar de Lanceta: Ensaios Críticos sobre Literatura e Sociedade (2015), Contos Humanos (2013), As Pílulas do Santo Cristo (2012), Sob um céu cinzento (2014), entre outros; escreve em www.escritoreloialves.com.br

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