Artigo – O horizonte das possibilidades – Isabela Ferrari.

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      “I have a dream”, o famoso discurso de Marthin Luther King – ativista dos direitos civis – que motivou diversas gerações a combater o racismo e outras formas de opressão. Nele, King projeta uma utopia, que pregava por uma sociedade igualitária. Essa utopia inspirou passeatas e discursos que moveram o presidente da época a assinar, em 1964, a Lei dos Direitos Civis que pôs fim à segregação racial dos EUA. Na sua forma original, “Utopia” é qualquer descrição imaginativa de uma sociedade harmônica e feliz. Com a ampliação do termo, esta expressão se sinônimo de ideais e transformações sociais. Assim, fica evidente que utopias são indispensáveis, pois são elas que encorajam indivíduos a ir em busca do desenvolvimento da sociedade.

      “A utopia nos move eticamente na direção daquilo que talvez não possamos atingir, mas ela está lá no horizonte”, diz o filósofo Franklin Leopoldo e Silva. Cabe reconhecer que a idealização faz parte da utopia. Assim, a utopia promove questionamentos que quebram certos paradigmas sociais, fazendo as pessoas se engajarem em ideais coletivos. Fica claro, desta forma, que a utopia afasta os indivíduos da realidade vigente, propondo-lhes novos caminhos e motivando–os a buscar um mundo melhor.

      Convém lembrar que, historicamente, as utopias sempre estiveram presentes na humanidade. Elas possibilitaram a formação do mundo atual. Exemplos disso, a revolução francesa, movimento que tinha conceitos de liberdade e igualdade, e pôs fim à monarquia absolutista francesa em 1789. Também o movimento hippie, que com seu lema de paz e amor repreendeu a Guerra do Vietnã; a Bíblia, com a idealização do Éden; além da revolução sexual, que deu origem aos anticoncepcionais. Todos esses movimentos eram utópicos e moldaram a sociedade no que ela é hoje. As utopias são essenciais para o desenvolvimento social.

      A utopia sempre está em oposição ao mundo real. Quando o presente não satisfaz, o indivíduo projeta um futuro distinto. Segundo o historiador Leandro Karnal, “a utopia sempre teve uma função essencial, que é corrigir o tempo atual.” De tal forma, que um mundo sem utopias se torna estático, o homem se vê deixado sem nenhum ideal.

      Portanto, as utopias são a idealização de uma sociedade harmônica e igualitária. As utopias movem o mundo em direção à um futuro melhor.

      Isabela Ferrari – Aluna da 1º série – 14 anos de idade.

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