Não sei se você já ouviu falar, mas, dizem por aí, que qualquer cidadão precisará, pelo menos dez vezes, dos serviços cartorários durante a sua vida. Isso mesmo. E esses dados podem estar certos, já que os cartórios, em suas diferentes espécies, oferecem serviços que, de fato, devem fazer parte da vida das pessoas em vários momentos.
O principal exemplo para justificar isso são os Cartórios de Registro Civil, que logo no início da vida já devem ser procurados para registrar o nascimento do pequeno cidadão. E continuam presentes no decorrer da vida, registrando outros atos importantes, como o casamento e o óbito, além de averbar e anotar demais acontecimentos, como o divórcio, a interdição, a emancipação, a tutela, a mudança de sobrenome, entre outros.
Mas, não para por aí. Ao realizar os seus sonhos, como comprar a sua primeira ou uma nova casa ou apartamento, o seu primeiro carro ou trocá-lo, abrir sua empresa, legalizar documentos para uso no exterior ou obter dupla cidadania, entre outras atividades, você também vai precisar dos serviços prestados pelos Cartórios, em especial os Tabeliães de Notas.
Não deixo de citar ainda pequenos atos do dia-a-dia, como autenticar a cópia de um documento, abrir uma ficha de firma para reconhecer a sua assinatura, solicitar a segunda via de uma das suas certidões civis ou formalizar uma simples declaração.
Além dos Cartórios de Registro Civil e de Notas, há ainda os Tabelionatos de Protesto, os Cartórios de Registro de Imóveis, de Títulos e Documentos, de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
É a partir de reflexões como essas que entendemos a relevância de um sistema como o cartorário à disposição das pessoas e percebemos que, ao contrário do que já chegaram a pensar, seus serviços facilitam (e muito!) as suas vidas, desburocratizando inúmeros procedimentos que são até cansativos quando feitos pela via judicial, principalmente pelo congestionamento de processos e requerimentos na Justiça.